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Existem hoje 1.170 empresas de TI com CNPJ ativos na área de abrangência do Arranjo Produtivo Local (APL) de Londrina, que vai de Apucarana a Cornélio Procópio. O número, por si só, chama a atenção para a expressividade do setor, mas a região ainda possui outros ativos necessários para se tornar referência, na opinião do presidente do APL, Gabriel Henríquez. Ele aponta a oferta de educação superior, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a infraestrutura de comunicações como diferenciais da região. "O objetivo do nosso do APL é fortalecer isso, está faltando a gente começar a se articular mais; que cidade tem uma Sercomtel? Temos que olhar isso como um ativo para políticas públicas", defende.

Discussões sobre o tema dominam as reuniões semanais da chamada governança do APL, composta por empresários, entidades educacionais, entidades de desenvolvimento, como Senai, Sebrae, Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex) e Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). "Desse trabalho já nasceram o Sinfor (sindicato patronal filiado à Federação das Indústrias do Estado do Paraná), a Cintec (central de negócios que funciona como braço jurídico do APL), e a vinda do Instituto Senai de Tecnologia (IST), que será construído na cidade."

Segundo Henriquéz, o apoio de outras entidades, como a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), prova que a TI pode contribuir também para os setores industrial e comercial. "Recentemente estivemos reunidos com o prefeito e mostramos essa oportunidade muito forte de olhar Londrina como uma cidade tecnológica", conta Henriquéz. "Queremos que alguém de fora pense em Londrina no momento de criar sua empresa de TI; os ativos a gente já tem", finaliza. (C.F.)

Fonte: Folhaweb